O Google chegou a um acordo preliminar na ação coletiva em que é acusado de ter rastreado de forma secreta a navegação de milhares de pessoas que pensavam estar usando a internet em janelas anônimas.
Segundo a Reuters, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Oakland, suspendeu na quinta-feira (28) o julgamento marcado para 5 de fevereiro.
Segundo os autores da ação, o Google rastreava a navegação por meio de cookies e aplicativos mesmo quando usavam o navegador Chrome, desenvolvido pela empresa, no modo “anônimo” ou configuravam outros navegadores para navegarem de forma privada.
No processo, os usuários disseram que esse rastreio fazia com que o Google se transformasse em uma “coletânea incontrolável de informações” e permitia que a empresa tivesse conhecimento de quem eram seus amigos, quais seus hobbies, hábitos de compras e “coisas potencialmente embaraçosas” que procuram on-line.
Os termos do acordo fechado não foram divulgados. Os consumidores que entraram com a ação coletiva pediam US$ 5 bilhões (R$ 24,26 bilhões na cotação atual).
Os advogados de ambas as partes disseram ter concordado com uma proposta e esperam apresentar o acordo formal para aprovação judicial até 24 de fevereiro.
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