Internautas têm reclamado da nova plataforma do governo federal “Celular Seguro”, que tem o objetivo de bloquear imediatamente o acesso de aparelhos roubados. De acordo com críticas dos usuários na App Store, a plataforma funciona, mas não permite o desbloqueio dos celulares.
Lançado em 19 de dezembro, o aplicativo torna os dispositivos inutilizáveis depois do registro de ocorrência de roubo, furto ou perda. Usando outro dispositivo ou o site do programa, o usuário poderá bloquear a linha telefônica do aparelho, bem como o acesso a contas de bancos e outros serviços.
No entanto, alguns usuários tentaram bloquear seus aparelhos para testar o aplicativo. Os comentários na App Store –serviço da Apple que permite o download de aplicativos– mostram que nem a Polícia e nem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) têm informações sobre como reverter os bloqueios.
CELULAR SEGURO
O aplicativo é fruto de uma parceria do Ministério da Justiça e Segurança Pública com bancos, instituições de crédito e de telefonia. Foi viabilizado com apoio das seguintes instituições:
Como ainda não há um botão que possibilite o desbloqueio dos aparelhos, o proprietário do telefone deverá entrar em contato com cada uma das empresas para reabilitar o seu acesso.
Segundo o ministério, outras empresas podem ser posteriormente integradas ao sistema. Em entrevista à GloboNews, Cappelli disse que o Ministério da Justiça tem conversado com as operadoras de telefonia e assegurou que, até 9 de fevereiro de 2024, o aplicativo também passará a bloquear linhas telefônicas.
De acordo com Cappelli, a expectativa do governo federal é chegar até sábado (30.dez) com mais de 1 milhão de pessoas cadastradas na plataforma. Até terça-feira (26), o projeto já havia ultrapassado a marca de 680 mil brasileiros cadastrados.
Para usar a ferramenta, basta acessar o site ou o aplicativo (Android ou Apple) e fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário cadastra o aparelho informando o número, marca e modelo. É possível registrar mais de um dispositivo, desde que a linha esteja cadastrada no mesmo CPF do usuário.
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