Twitter irá remover verificação do "Selo Azul" de milhares de contas de famosos a partir do dia 1º de abril

A Rede Social de Elon Musk confirmou que irá remover o famoso "Selo Azul" de milhares de pessoas que foram verificadas por ex funcionários e pode acabar com a "Máfia do Selo Azul" que verificou milhares de perfis de esquerda durante as eleições
Por: Brado da Redação 27.mar.2023 às 06h07 - Atualizado: 27.mar.2023 às 06h17
Twitter irá remover verificação do

O Twitter escolheu o Dia da Mentira, também conhecido como 1º de abril, para começar a remover as marcas de seleção azuis herdadas das contas que já as tinham na plataforma.

Apesar da importância do dia escolhido pelo Twitter, a mudança foi antecipada há meses. Musk twittou em dezembro que a empresa removeria esses cheques “em alguns meses” porque “a forma como foram distribuídos era corrupta e sem sentido”.

Desde então, as pessoas com marcas de seleção azuis herdadas veem um pop-up quando clicam na marca de seleção que diz: “Esta é uma conta verificada herdada. Pode ou não ser notável .”

Em 1º de abril, começaremos a encerrar nosso programa legado verificado e a remover as marcas de verificação legadas verificadas. Para manter sua marca de seleção azul no Twitter, as pessoas podem se inscrever no Twitter Blue e agora todos estes usuários serão obrigados a pagar R$ 60 por mês para ter o famoso "Selo Azul".




Antes de Musk adquirir a empresa, o Twitter usava marcas de seleção para verificar indivíduos e entidades como contas de interesse ativas, autênticas e notáveis. Marcas de verificação verificadas foram distribuídas gratuitamente. 

Segundo relatos de documentos vazados do próprio "Twitter Files" e de matéria de jornalistas brasileiros, a verificação se tornou praticamente uma "Máfia do Selo Azul", que consistia em verificar usuários em sua maioria de esquerda em troca do engajamento e relevância que a verificação proporciona para estes usuários, muitos não tinha nem seguidores suficientes e foram agraciados com o benefício, enquanto vários perfis de direita até hoje mesmo com milhões de seguidores não eram verificados, segundo reportagem de Leo Dias do Metrôpole o mesmo ocorreu no Instagram, onde um perfil verificado chegava a custar em torno de R$ 5 mil até R$ 35 mil, no pacote já estava incluso a produção de matérias em sites de fofoca sobre algum influenciador, subselebridade, ou perfil militante de esquerda, que logo após a matéria publidada um funcionário das Big Techs verificaria o perfil por ser uma figura "Relevante", segundo o priprio Elon Musk, este fato interferiu e desequilibrou o processo eleitoral no Brasil em favor da esquerda.

No início do Ano, o dono do Twitter, Elon Musk demitiu quase todos os funcionários da sede no Brasil, localizada em São Paulo (SP), Entre os funcionários dispensados, 8 eram responsáveis por moderar conteúdo da plataforma e verificar perfis, só algumas pessoas do comercial foram poupadas dos desligamentos, o escritório tinha cerca de 150 trabalhadores, os motivos da demissão não foram informados publicamente.

Hoje, os usuários do Twitter podem comprar um cheque azul por meio da assinatura do Twitter Blue por R$ 60 por mês, existem também outras cores de marca de seleção e emblemas disponíveis para compra para indicar se uma conta pertence a uma empresa ou a um governo, por exemplo.

O Twitter diz que a compra de uma marca de seleção dá aos usuários acesso a recursos exclusivos para assinantes, como menos anúncios em sua linha do tempo, classificação priorizada em conversas, pastas de favoritos e a capacidade de criar tweets longos, editar tweets e desfazer tweets.

A notícia chega poucas horas depois que o Twitter disponibilizou globalmente as assinaturas Blue .



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