A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga um novo golpe de venda de falsificações do medicamento Ozempic, remédio usado no controle de diabetes e também para o emagrecimento. Os criminosos teriam substituído o medicamento original por insulina, causando reações graves em alguns pacientes.
Por nota enviada, a corporação informou ter ouvido vítimas e testemunhas, bem como representantes de estabelecimentos que vendem os produtos. Boletins de atendimentos médicos foram analisados. A investigação é feita pela Decon (Delegacia do Consumido) e de delegacias distritais.
“Medicamentos apreendidos foram periciados e as diligências seguem para identificar todos os envolvidos na cadeia criminosa”, disse a polícia.
De acordo com uma reportagem divulgada pelo Fantástico no último domingo (03.nov.2024), uma paciente que utilizava o medicamento havia 8 meses precisou ser levada ao hospital depois de injetar o Ozempic falsificado. A endocrinologista que atendeu a mulher afirmou que ela chegou ao hospital com alteração no nível de consciência.
A Anvisa aprovou esta semana uma campanha em parceria com o laboratório Novo Nordisk para distribuição de cartazes ensinando a diferença entre uma caneta de Ozempic original e falsa.
No site, a empresa dá dicas de segurança para identificar a caneta de Ozempic original. São essas:
A Novo Nordisk pede que o consumidor desconfie de:
Sites e canais não licenciados pela Anvisa e que usam os nomes das marcas e/ou adotam aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos;
Embalagem do medicamento visivelmente alterada, em idioma estrangeiro, com aparência farmacêutica (apresentação) diferente da registrada e com informações incorretas sobre o produto;
Preços muito abaixo dos aprovados pelo governo (todos os produtos Novo Nordisk Brasil seguem a tabela da CMED, órgão federal que regulamenta o preço dos medicamentos no país).
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