O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a respeito da vacinação de crianças contra a poliomielite. O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira, 3, que o percentual de vacinação de crianças contra a pólio segue com baixa cobertura. Apenas 52,3% se vacinaram, o que ainda está longe da meta de 95%. Na semana passada, a Organização Panamericana da Saúde pediu ao Governo Federal que fizesse um alerta imediato à população sobre a importância da vacina. Apesar da preocupação das autoridades, o TSE negou mais uma vez o pedido de Queiroga para um pronunciamento em cadeia nacional. Na decisão, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, alegou que a fala do ministro na TV e no rádio fere o princípio da impessoalidade em função do que chamou de “indevida personificação no período eleitoral de ações relacionadas à administração pública”. No discurso, Queiroga conclama a população a aderir à campanha nacional de vacinação e alerta quanto à necessidade de maior empenho dos responsáveis, de modo a aumentar a cobertura vacinal contra a doença. O pronunciamento deveria ir ao ar no dia 7 de outubro.
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