A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu nesta quinta, 26, que os planos de saúde individuais e familiares podem ficar até 15,5% mais caros. Será o maior reajuste desde que a série histórica foi iniciada em 2000 – até então, o maior era o de 13,57% em 2016. Os novos preços serão válidos para o período entre maio de 2022 e abril de 2023 para os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. O reajuste anual deve ser indicado nos boletos de cobrança e, se for superior a 15,5%, o consumidor deve pedir esclarecimentos à operadora. Nos planos de saúde coletivos, as operadoras definem os reajustes, sem um limite imposto pela ANS. No ano passado, a ANS determinou um reajuste negativo de 8,19% — ou seja, os planos ficaram mais baratos para os clientes. A redução foi devido à queda na queda nas demandas por assistência e serviços de saúde em 2020, em virtude da pandemia de Covid-19 – embora a doença tenha lotado hospitais, as procuras por exames, consultas e cirurgias que não eram urgentes diminuíram.
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