Nesta quinta feira, 9, às 10h, os barraqueiros e ambulantes do Pelourinho farão uma nova manifestação contra a Prefeitura de Salvador por não conseguirem retornar a trabalhar no Terreiro de Jesus e em outros espaços do Centro Histórico da capital baiana. Os trabalhadores alegam que o gestor e empresário Gege Magalhães, juntamente com os empresários donos de lojas locais, impedem o retorno do trabalho, que foi interrompido na pandemia, deixando sem renda dezenas de mulheres negras donas de família.
Atualmente, apenas 10 barraqueiras trabalham na Praça da Sé, sem nenhum estrutura, inclusive iluminação durante a noite. "Elas estão todas abandonadas à própria sorte", afirma a presidente da Associação dos Ambulantes e Barraqueiros do Pelourinho, Leide Santos. Ela afirma que são proibidas até mesmo de atuarem quando há shows e eventos culturais nas praças, como na tradicional Terça da Benção.
Elas também criticam Alan Muniz, chefe da Prefeitura-Bairro, que, segundo as trabalhadoras, não querem que os barraqueiros e ambulantes, muitos deles moradores do Centro Histórico, trabalhem no São João do Centro Histórico 2022.
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