O Festival da Virada, festa de Réveillon da Prefeitura de Salvador, corre o risco de não acontecer pelo segundo ano consecutivo. Dessa vez, a pandemia não é o único obstáculo para a realização do evento.
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (9), o prefeito Bruno Reis falou sobre a dificuldade para conseguir contratos com patrocinadores.
Segundo o gestor, o patrocínio é fundamental para a realização do evento, que é realizada com investimento privado. “Não é a Prefeitura sozinha. Se não tiver patrocinador para pagar a festa, não tem como ela ser feita”, afirmou Bruno Reis.
O prefeito de Salvador ainda revelou que quanto mais a data se aproxima, mais a busca por patrocinadores se torna complicada. “Existe todo um trabalho de marketing que antecede um evento como esse e que justifica o investimento do patrocinador. Esse é um problema do ponto de vista da realização do Réveillon nos moldes tradicionais”, revelou.
De acordo com Bruno Reis, a festa já tinha grade e artistas pré-agendados. A ideia inicial da Prefeitura era realizar um evento nos moldes tradicionais.
Desde o Réveillon de 2014, Salvador passou a realizar um grande festival musical para a chegada do novo ano. O Réveillon de 2020 atraiu mais de 2 milhões de pessoas à Arena Daniela Mercury, se consolidando como o maior réveillon do Brasil com cinco dias de festa. Por conta da pandemia, o evento não aconteceu em 2020.
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