O governo do Rio Grande do Sul planeja construir quatro cidades provisórias, localizadas em Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo. As estruturas seriam usadas para acolher as mais de 77 mil vítimas das enchentes que estão em abrigos, segundo o último boletim da Defesa Civil. A informação foi dada pelo vice-governador Gabriel Souza em entrevista à Rádio Gaúcha.
"Temos pouco tempo para montar. Logo teremos o exaurimento de alguns locais. Na semana que vem vamos iniciar a contratação. Até amanhã (sexta) vamos ter o descritivo das estruturas temporárias necessárias. É mais rápido contratar um serviço de montagem dessas estruturas. É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas", disse Souza.
O vice-governador acrescentou que a gestão estadual busca por "locais para a colocação rápida de estruturas provisórias com dignidade mínima".
"Teremos espaço para crianças e pets. Lavanderia coletiva. Cozinha comunitária. Dormitórios e banheiros. Isso nesse período em que as pessoas ainda necessitarão desse apoio", afirmou.
Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo foram escolhidas pelo fato de terem o maior número de desabrigados no estado.
Entre os lugares cogitados para sediarem as cidades provisórias, o vice-governador apontou o Porto Seco, em Porto Alegre, o Centro Olímpico Municipal, em Canoas, e o Parque de Eventos, em São Leopoldo.
Até o último boletim da Defesa Civil, as chuvas já deixaram 149 pessoas mortas no Rio Grande do Sul.
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