A escolha do Lula (PT) pelo nome de Paulo Pimenta (PT) para comandar as ações federais na reconstrução do estado do Rio Grande do Sul foi criticada por integrantes do partido nos bastidores.
A preocupação é que a nomeação termine de vez por polarizar e politizar a situação no Rio Grande do Sul em um momento em que o país pede união e reconstrução - lema do governo federal.
Nas palavras de um petista da cúpula do partido, Pimenta é “o homem errado na hora errada para o RS” porque é pré-candidato ao governo do Estado e também ventilado para o Senado.
O temor é que ele transforme as ações no Estado em vitrine eleitoral.
Pimenta é gaúcho e deputado federal do PT eleito pelo estado. Ele deixa o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República para assumir a nova função no governo.
Segundo o site g1, petistas afirmam que seria melhor um nome “neutro”, como Geraldo Alckmin, que já foi governador, tem experiência e não tem pretensões políticas no Estado- além de ter autoridade por ser vice-presidente.
Nos bastidores, petistas mais pragmáticos têm avaliado que a reação à crise no Rio Grande do Sul não permite erros do governo federal principalmente por causa do ambiente de radicalização que se instala com fake news e críticas antigovernamentais. E que o governo deve ajustar a comunicação.
Na manhã desta quarta-feira (15), Pimenta divulgou um vídeo na rede social 'X' falando sobre a situação do Rio Grande do Sul e o trabalho que pretende desenvolver.
"Reafirmar a nossa disposição de colaborar, de contribuir com o governo do estado, com as prefeituras, com a sociedade gaúcha nesse momento dramático que vive o nosso estado. Vai exigir de todos nós um imenso esforço de união e de reconstrução", disse.
Ele volta ao Rio Grande do Sul nesta quarta, ao lado do presidente Lula.
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