Após ter sido alvo da revolta dos gaúchos, William Bonner teria “esbravejado” e exigido o seu retorno para o Rio de Janeiro, onde fica a base da Rede Globo. É o que diz o colunista Alessandro Lo-Bianco, do site IG.
De acordo com o colunista, fontes dos bastidores do Jornal Nacional informaram que o âncora afirmou à direção de jornalismo da emissora carioca que não continuaria se submetendo a hostilidades e “colocando a integridade em risco”.
A segunda exigência de Bonner seria a de seguranças para ele e jornalistas globais que estão fazendo a cobertura da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Essa exigência já foi atendida na última quinta-feira (9). A empresa dos Marinho contratou seguranças para a equipe.
A própria emissora teme que as manifestações, além de verbais, possam se tornar físicas. Bonner não faz mais as transmissões para o JN de áreas externas, por exemplo. Em uma edição do jornalístico, o âncora falou diretamente de dentro de um navio. Em outra edição, o cenário foi as dependências de uma faculdade em Porto Alegre.
Em nota, a Globo respondeu que as informações do colunista não procedem.
"O Sul vive um momento de calamidade e a cobertura da Globo no local segue a mais de uma semana, com total apoio da RBS, afiliada na região. Todos os nossos profissionais enviados ao Rio Grande do Sul trabalham incansavelmente em busca de levar a melhor e mais completa informação para todo o público brasileiro e seguiremos comprometidos com esse objetivo", comunicou.
Lo-Bianco, por sua vez, diz “reforçar a veracidade das suas apurações, ressaltando seu único compromisso com o público leitor”.
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