Nesta terça-feira (29), os partidos Progressistas (PP) e União Brasil oficializam a criação da federação União Progressista, em cerimônia marcada para o Salão Nobre da Câmara dos Deputados. A aliança, liderada pelos presidentes Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União), será co-presidida por ambos até dezembro deste ano, com a escolha de um novo presidente prevista para janeiro de 2026.
A formação da federação, negociada ao longo de meses, contou com a participação de figuras de peso como Arthur Lira (PP-AL) e ACM Neto (União-BA). Na segunda-feira (28), a bancada do União Brasil se reuniu e aprovou a decisão por unanimidade, apesar de algumas ressalvas iniciais. “Mostramos que as decisões da federação serão sempre consensuais, garantindo segurança aos deputados”, declarou ACM Neto.
Força política e visão de longo prazo
Segundo comunicado do PP, a União Progressista reunirá 109 deputados e 14 senadores, formando uma frente robusta no Congresso. A aliança visa ser um “norteador político de centro”, promovendo estabilidade em meio à fragmentação partidária. “É um projeto sólido, com raízes nos estados e focado na política prática, não apenas uma parceria eleitoral”, destacou o texto.
Aprovado pelo Congresso em 2021, o modelo de federações obriga os partidos a atuarem como uma única entidade por quatro anos, unificando estratégias em todo o país.
Impacto nas eleições de 2026
A federação já planeja seu papel nas eleições de 2026, com nomes como Ronaldo Caiado (União-GO), pré-candidato à Presidência, e Tereza Cristina (PP-MS) sendo cogitados. “Queremos liderar uma alternativa ao atual governo, mas as discussões serão feitas no momento certo, em 2026. Até lá, cada liderança terá liberdade para crescer”, afirmou ACM Neto.
A União Progressista surge como uma aposta na consolidação política, com foco em estabilidade e influência nas próximas disputas eleitorais.
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