O empresário Pablo Marçal (PRTB) foi declarado inelegível pela segunda vez neste ano, em decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo divulgada neste domingo (27). Mesmo diante da nova condenação, Marçal afirmou que a medida é “temporária” e garantiu ter cumprido “todos os requisitos legais” durante a campanha eleitoral.
A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patino Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, que condenou Marçal por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação e gastos ilícitos de recursos durante as eleições municipais de 2024. Além de ficar inelegível, o empresário foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 420 mil.
A ação foi movida pelo PSB, partido da ex-candidata Tabata Amaral, e apontou que Marçal teria impulsionado sua candidatura irregularmente por meio das redes sociais. Segundo a decisão, vídeos promovendo sua campanha eram divulgados em concursos que prometiam pagamentos a quem criasse e disseminasse cortes de suas gravações. O material circulou em plataformas como TikTok, YouTube e Instagram, atingindo um volume de 3,5 bilhões de marcações, conforme confessado pelo próprio Marçal.
O juiz também destacou que houve terceirização ilícita do impulsionamento de vídeos. "Em razão da existência do impulsionamento de cortes de vídeo realizado por terceiros, estimulado pelo próprio candidato Pablo Marçal como forma ilícita de alavancar visualizações dos vídeos com seu conteúdo", afirma a sentença.
Apesar da condenação, Marçal demonstrou confiança na reversão da decisão: "Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter", declarou.
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