O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), manifestou-se contra o projeto de lei que propõe anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, mas criticou as penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considerando-as "exacerbadas". Em entrevista à Band, Leite destacou que não é possível permitir que quem destrua patrimônio público e invada espaços importantes da República não enfrente nenhuma punição, como sugerido pela proposta de anistia.
Apesar de sua oposição à anistia, o governador apontou que algumas das penas, como a de 14 anos aplicada à cabeleireira Débora Rodrigues, são excessivas. Ele mencionou que a revisão das condenações, sugerida pelo ministro Luiz Fux, parece estar "na linha correta".
Leite também reforçou sua intenção de disputar a presidência em 2026, mencionando que a decisão sobre seu futuro político dependerá de um alinhamento de grupo e não apenas de sua vontade pessoal. O governador, que atualmente está no PSDB, indicou que poderia até migrar para o PSD, assim como fez recentemente a ex-correligionária Raquel Lyra (PSD-PE).
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