Na última quinta-feira (24), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou suas redes sociais para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em meio a investigações de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar argumentou que as fraudes, desvendadas pela Polícia Federal, são uma prova de que o governo não precisa buscar "criminosos de fora" para prejudicar o país.
A Operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23), focou em um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. Durante a operação, a PF identificou que, entre 2019 e 2024, houve cobranças indevidas que somaram cerca de R$ 6,3 bilhões em mensalidades associativas não autorizadas nos benefícios do INSS.
Após a crítica inicial, Moro reforçou sua posição em um segundo post, respondendo aos comentários que apontavam que as fraudes já existiam nos governos anteriores. O senador compartilhou uma análise de Alvaro Gribel, do Estadão, que indicava um aumento significativo das fraudes a partir de 2023, o primeiro ano do governo Lula. Moro destacou ainda que, ao contrário das gestões anteriores, o governo atual é marcado pela investigação de um irmão de um dirigente sindical envolvido nas irregularidades.
"O aumento das fraudes a partir de 2023 é claro e, como se não bastasse, nenhum governo anterior teve um irmão de dirigente de sindicato investigado", afirmou o senador, reforçando as críticas à administração petista.
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