A cena no Hospital DF Star, em Brasília, virou novo round do embate entre Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal. Antes de a oficial de justiça ingressar na UTI para entregar a intimação que abriu contagem de cinco dias para a defesa do ex‑presidente, Michelle Bolsonaro apelou: disse que o marido se recupera de cirurgia abdominal “delicada” e perguntou se a assinatura não poderia esperar a alta.
" Isso não depende da minha vontade. Estou apenas cumprindo ordens", respondeu a servidora.
Minutos depois, já dentro da unidade intensiva, ela colheu a assinatura que faltava. O episódio disparou a pressão arterial de Bolsonaro de habituais 13 × 8 para 18 × 9, segundo relato da ex‑primeira‑dama a interlocutores. Michelle chegou a mostrar em seu celular imagens da recente intervenção cirúrgica para ilustrar a gravidade do quadro.
Com o mandado finalmente assinado, corre até segunda‑feira (28) o prazo para a defesa prévia no processo em que Bolsonaro virou réu por tentativa de golpe de Estado. Aliados cogitam levar o caso a cortes internacionais sob alegação de abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito. O STF, porém, rebate que, se o ex‑presidente tem condição de aparecer em lives, também pode cumprir formalidades judiciais.
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