O ministro da Previdência, Carlos Lupi, limitou‑se a dizer que “a decisão é do presidente” quando chegou ao trabalho nesta quinta‑feira (24), horas após Luiz Inácio Lula da Silva exonerar Alessandro Stefanutto da presidência do INSS. Stefanutto, indicado por Lupi, foi um dos alvos da Operação Sem Desconto, que investiga desvio de R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais de aposentados e pensionistas.
Na véspera, Lupi havia defendido a permanência do executivo, ainda que afastado, até a conclusão das investigações, alegando respeito ao direito de defesa. A pressão, porém, cresceu depois de a Polícia Federal apontar envolvimento da cúpula do instituto; além de Stefanutto, cinco diretores foram suspensos por ordem judicial.
Com a exoneração, o diretor de Benefícios, Marco Túlio de Paula Rodrigues, assume interinamente. Paralelamente, a Advocacia‑Geral da União formou força‑tarefa para tentar reaver os bilhões desviados. Stefanutto nega participação no esquema.
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