O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sancionou uma nova lei que proíbe a contratação de artistas com músicas de conteúdo sexual explícito, apologia ao crime ou incentivo ao uso de drogas em eventos bancados com dinheiro público. A medida foi publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (16) e já está em vigor.
A proposta é de autoria do vereador Alexandre Aleluia (PL) e foi aprovada pela Câmara de Salvador no fim de 2024. A nova regra vale para eventos financiados total ou parcialmente com recursos públicos, incluindo convênios, patrocínios e parcerias.
A Secretaria Municipal de Cultura será responsável por avaliar o conteúdo das apresentações e apurar denúncias feitas por qualquer cidadão. A lei prevê punições como retenção do cachê e proibição de contratar com o poder público por até três anos. Se for comprovada a presença de menores no evento, a penalidade pode chegar a quatro anos.
A legislação tem sido comparada à chamada Lei Antibaixaria, criada em 2012, mas com foco ampliado para outros tipos de conteúdo considerados inadequados. A medida reacende o debate sobre o uso de recursos públicos e os limites da liberdade artística em eventos financiados pelo Estado.
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