A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de 67 anos, recebeu alta médica no início da noite desta terça-feira (15/4), após sentir um desconforto gástrico e ser levada ao Hospital Brasília, localizado no Lago Sul. Segundo a assessoria, ela apresentou sintomas compatíveis com um quadro viral leve e não precisou ser internada.
Após ser submetida a exames, receber hidratação intravenosa e medicação adequada, a ministra teve melhora no estado geral e deixou o hospital. Os exames clínicos descartaram a hipótese de infecções mais graves. Por orientação médica, Marina deverá permanecer em repouso durante esta quarta-feira (16).
Horas antes de procurar atendimento, a ministra havia participado do evento “Conectando Clima e Natureza: Recomendações para Negociações Multilaterais”, realizado em Brasília. Durante sua fala, reforçou a urgência da transição energética global e o papel do Brasil nas próximas negociações internacionais sobre o clima.
“A gente vai ter que se planejar para uma transição justa para o fim do combustível fóssil, senão, a gente vai ser mudado. E já estamos sendo mudados”, afirmou Marina, referindo-se aos impactos do aquecimento global.
Marina Silva destacou que os compromissos climáticos assumidos pelos países — as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) — devem ser atualizados até a realização da COP30, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será sediada pelo Brasil, em novembro de 2025, na cidade de Belém (PA).
Figura histórica do ambientalismo brasileiro e uma das principais vozes da política climática internacional, Marina segue à frente da pasta em um momento estratégico para o país, que busca consolidar sua liderança global nas negociações ambientais.
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