Cinco dos oito réus do chamado Núcleo 1 da suposta trama golpista, denunciada pela Procuradoria-Geral da República, já foram formalmente localizados por oficiais de Justiça desde que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia e transformou os investigados em réus.
Entre os encontrados estão o tenente-coronel Mauro Cid, os generais Almir Garnier, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. As intimações foram realizadas entre os dias 11 e 12 de abril, em endereços vinculados aos acusados.
Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal figura do grupo, ainda não foi citado formalmente. À época das diligências, ele estava em Natal (RN) e passou mal, sendo hospitalizado. Atualmente, encontra-se internado em uma UTI de hospital particular em Brasília, o que tem atrasado o cumprimento da medida.
Além de Bolsonaro, ainda não foram localizados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o general Braga Netto, preso no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro.
Crimes imputados
Todos os réus respondem a uma série de acusações consideradas gravíssimas:
Cada um dos acusados poderá indicar até oito testemunhas por crime, o que, no caso, pode totalizar até 40 testemunhas por réu, respeitando o prazo de cinco dias a partir da citação pessoal para apresentação da defesa prévia.
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