O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quinta-feira (27) que a defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, esclareça se ele deixou o Brasil rumo à Argentina. O magistrado estipulou um prazo de 48 horas para que os advogados do réu apresentem explicações sobre sua possível evasão.
"Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Leonardo Rodrigues de Jesus para que prestem esclarecimentos, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sobre as notícias de que o réu teria se evadido do país", afirmou Moraes na decisão.
Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Léo Índio revelou, em entrevista à rádio Massa FM de Cascavel (PR), que está na Argentina há 22 dias, beneficiado por uma permissão de permanência renovável a cada três meses.
A suspeita de fuga surgiu após sua recente transformação em réu no STF por suposta participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. A Procuradoria-Geral da República (PGR) argumenta que há evidências suficientes para sustentar sua participação nos ataques às sedes dos Três Poderes. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Léo Índio sobre o Congresso Nacional e nas proximidades do STF durante os atos.
Nesta quinta-feira, a Primeira Turma do STF formou maioria para rejeitar o pedido da defesa de transferir o processo para a primeira instância, sob o argumento de que ele não possui foro privilegiado.
Até o momento, a defesa do réu não se manifestou oficialmente sobre as suspeitas levantadas pelo STF.
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