O PL (Partido Liberal), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, está intensificando os esforços para que a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 seja votada no início de abril. A expectativa é que o projeto ofereça benefícios ao ex-presidente caso ele seja condenado pelo plano de golpe de Estado, uma vez que ele é um dos principais alvos da investigação. A informação foi divulgada pelo portal Uol.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirmou que já possui o número de assinaturas necessárias para apresentar um requerimento de urgência para a proposta, que exige 171 assinaturas de deputados ou de líderes que representem esse número.
Se o requerimento de urgência for aprovado pelo plenário, a proposta poderá ser votada sem passar pela comissão especial criada por Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara. Sóstenes revelou que nove partidos já apoiam a urgência para o projeto: PL, União Brasil, PP, Republicanos, PSD, Podemos, PSDB, Novo e Solidariedade.
O novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), tem adotado uma postura mais cautelosa e tem evitado aceitar requerimentos de urgência para acelerar a tramitação de projetos de lei e PECs (propostas de emenda à Constituição). Motta, que está acompanhando o presidente Lula (PT) em uma viagem à Ásia, deve se reunir com os líderes da Câmara em 3 de abril, quando o PL pretende levar o pedido de urgência para votação.
O partido quer que a proposta de anistia seja votada na semana do dia 8 de abril, e Sóstenes ainda indicou que o PL pode bloquear a votação de outras propostas caso a anistia não seja incluída na pauta.
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