O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta terça-feira (25), ao julgamento sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Bolsonaro é o único denunciado a acompanhar o julgamento pessoalmente no plenário.
O julgamento está sendo conduzido pela Primeira Turma do STF, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, e contará com três sessões — duas realizadas nesta terça-feira e uma extraordinária marcada para a manhã de quarta-feira (26). O tribunal decidirá se os integrantes do "Núcleo 1" da denúncia se tornarão réus no processo.
O ministro Alexandre de Moraes iniciou o julgamento com a leitura do relatório, onde detalhou os crimes atribuídos a Bolsonaro e aos outros denunciados. Moraes destacou que o grupo teria dirigido movimentos populares e interferido em procedimentos de segurança, resultando em danos causados durante o processo.
Durante a sessão, houve uma interrupção quando o desembargador Sebastião Coelho tentou ingressar no julgamento sem o devido credenciamento. Após um breve incidente, Coelho foi retirado da sala, conforme as normas do STF.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também se pronunciou, enfatizando que os delitos descritos na denúncia envolvem uma sequência de ações articuladas para manter Bolsonaro no poder, contrariando os resultados das eleições.
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