Ao chegar para o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25), a defesa do general Braga Netto, um dos denunciados no inquérito sobre a suposta trama golpista, alegou que “não há absolutamente nenhuma prova” que o incrimine. O julgamento decidirá se as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados serão aceitas.
José Luís de Oliveira Lima, advogado de Braga Netto, argumentou que não há qualquer documento ou evidência que comprometa seu cliente. "Estamos falando de uma pessoa que serviu por mais de 42 anos ao Exército Brasileiro, sem qualquer mancha ou mácula na sua vida e reputação", declarou.
Braga Netto, um dos aliados mais próximos de Bolsonaro, é acusado de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Neste primeiro momento, a análise do STF se concentra no chamado Núcleo 1, e, entre os oito denunciados, apenas Braga Netto segue preso.
O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, marcou três sessões para discutir o caso, com duas sessões ocorrendo na terça-feira, 25 de março, e uma sessão extraordinária programada para a manhã de quarta-feira, 26 de março.
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