O ex-presidente Jair Bolsonaro enviou, nesta terça-feira (25), uma mensagem a aliados em que nega as acusações de envolvimento em uma suposta trama golpista, classifica a investigação como "perseguição político-judicial" e afirma confiar na Justiça.
Bolsonaro é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte do "núcleo crucial" de uma organização criminosa que teria articulado um golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022.
Nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento que pode transformar Bolsonaro e outros sete ex-integrantes de seu governo em réus pelos crimes denunciados pela PGR. A análise está a cargo da Primeira Turma da Corte.
Na mensagem, Bolsonaro sustenta ser alvo da "maior perseguição político-judicial da história do Brasil" e atribui as investigações a "interesses políticos" que visariam impedir sua candidatura em 2026.
Sobre as suspeitas de conspiração golpista, o ex-presidente admite ter discutido "alternativas políticas para a Nação" com assessores, mas nega qualquer intenção de romper com a democracia.
"Me acusam de um crime que jamais cometi – uma suposta tentativa de golpe de Estado. Conversei com auxiliares sobre alternativas políticas para a Nação, mas nunca desejei ou levantei a possibilidade de ruptura democrática. Sempre agi dentro das quatro linhas da Constituição", afirma.
Apesar das críticas ao STF e da alegação de perseguição, Bolsonaro finaliza a mensagem com um tom conciliador: "Confio na Justiça!".
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