O presidente do Partido Liberal (PL) na Bahia, João Roma, exerce forte controle sobre o deputado estadual Leandro de Jesus, que se mantém como um aliado fiel. Segundo fontes próximas, Roma tem garantido que Leandro continuará a defendê-lo para assegurar sua permanência no comando do partido no estado. A relação entre ambos é próxima e consolidada, sustentada por acertos políticos e pessoais entre os dois.
Apesar da fidelidade a Roma, Leandro de Jesus planeja disputar uma vaga para deputado federal em 2026, contrariando integrantes de seu próprio gabinete. Internamente, aliados alertam que a candidatura representa um risco elevado, enquanto sua reeleição para a Assembleia Legislativa da Bahia seria praticamente garantida.
Outro fator de preocupação para Leandro é a possibilidade de André Porciúncula concorrer novamente a deputado federal. André, que atualmente reside no Texas (EUA), é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro. Conhecido na Bahia como "Capitão Bolsominion", ele ainda carrega a frustração de ter perdido a vaga para Capitão Alden em 2022. Nos bastidores, comenta-se que André tem grande inveja de Alden, especialmente agora que este é o nome mais cotado para assumir a presidência do PL baiano. Há receio de que sua candidatura concentre os votos bolsonaristas, reduzindo as chances de outros nomes do partido na Bahia.
Nos bastidores, cresce o consenso de que João Roma deve deixar a presidência do PL baiano. O nome que mais ganha força para assumir o comando do partido é o do deputado federal Capitão Alden, que conta até mesmo com o apoio de Jonga Bacelar (João Carlos Bacelar). Entre os deputados do partido, a maioria já se distanciou de Roma. Até mesmo Vitor Azevedo, ex-chefe de gabinete de Roma e atual deputado estadual, e Raimundinho da JR, também deputado estadual, não querem mais sua permanência no comando da legenda.
Diante da pressão interna, o próprio Jair Bolsonaro precisou intervir a pedido de João Roma para tentar apaziguar a situação. No entanto, com exceção de Leandro de Jesus, ninguém mais quer Roma na presidência do PL baiano. O temor de Roma é que, ao perder o cargo de presidente do partido, também veja suas chances de eleição para deputado federal se reduzirem drasticamente. Sem a estrutura partidária, sua baixa força política e falta de carisma podem dificultar sua viabilidade eleitoral para 2026.
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