O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quinta-feira (13) que o governo federal depende da cooperação do empresariado, especialmente do setor financeiro, para mitigar o avanço da inflação. A declaração foi feita durante o programa “Bom dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Marinho destacou que o combate à inflação deve ser feito por meio do aumento da produção, e não pela restrição de crédito, como ocorre atualmente no sistema financeiro. Com uma inflação acumulada de 5,06% nos últimos 12 meses, acima da meta de 4,50% para 2025, o ministro ressaltou a necessidade de investimentos e maior produção para criar empregos e controlar os preços.
Ele criticou o comportamento do setor financeiro, sugerindo que há uma tendência de maior restrição de crédito, o que prejudica a economia. "Quanto maior a restrição, melhor para ele. Não consigo entender esse processo", declarou.
Em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Marinho apontou a pressão sazonal no início do ano, citando o aumento de 16,80% na energia elétrica e a alta de 4,7% nos preços da educação como fatores que impactaram a inflação de fevereiro. Contudo, o ministro acredita que a inflação voltará ao patamar de controle, sem a necessidade de novos aumentos nas taxas de juros pelo Banco Central.
A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) decida por uma elevação de 1 ponto percentual na taxa Selic em sua próxima reunião, o que elevaria a taxa de juros para 14,25% ao ano.
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