A entrevista de Jair Bolsonaro ao jornalista Léo Dias trouxe uma revelação inesperada: o ex-presidente admitiu usar um chip hormonal para melhorar seu desempenho sexual. “Eu botei um chip de testosterona. Tô me sentindo com 40 anos”, afirmou. A declaração contradiz a imagem de virilidade inabalável que sempre tentou vender a seus apoiadores, mostrando que até o autoproclamado “imbroxável” precisa de reforços para continuar de pé.
Mas não é só no campo pessoal que Bolsonaro precisa de uma "ajudinha". Na política, seu combustível tem sido a mentira. Assim como recorre aos aditivos para manter sua vida sexual ativa, ele aposta em narrativas para sustentar sua relevância. Sua nova promessa mirabolante é que Donald Trump, de alguma forma, salvará o Brasil.
O ex-presidente também acumulou uma série de "broxadas" políticas que facilitaram o retorno do PT ao poder. Ele indicou Augusto Aras para a PGR, o que ajudou a enterrar a Lava Jato, e escolheu Kassio Nunes Marques para o STF, abrindo caminho para Lula recuperar seus direitos políticos. Além disso, em 2021, depois de "ameaçar" o STF, recuou vergonhosamente e assinou uma carta pedindo desculpas a Alexandre de Moraes. Seu governo também desmontou a Lava Jato e, agora, já fora do Planalto, ele apoia iniciativas que buscam enfraquecer a Lei da Ficha Limpa.
No fim das contas, Bolsonaro fez mais para garantir a volta do PT ao poder do que qualquer petista poderia sonhar. Enquanto tenta se manter relevante com discursos vazios e promessas fantasiosas, a realidade mostra que seu maior legado foi ser o responsável por recolocar Lula no Planalto. O “imbroxável” se revelou, na verdade, um grande especialista em broxar nos momentos decisivos.
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