O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou nesta segunda-feira (24), em entrevista à CBN Recife, sobre sua inelegibilidade até 2030, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em razão de sua reunião com embaixadores antes das eleições de 2022, na qual questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas. Bolsonaro afirmou que, caso sua candidatura não seja permitida em 2026, isso representará uma “negação da democracia” no Brasil.
Durante a entrevista, o ex-presidente criticou ainda a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de denunciá-lo e comentou sobre a possibilidade de prisão, afirmando que seria uma “arbitrariedade” e reafirmando que não tem intenção de fugir do país. “Não tem motivo para prisão minha. Eu estive nos Estados Unidos, poderia ter ficado por lá, mas voltei ao Brasil para enfrentar o processo e buscar meu espaço político”, declarou.
Bolsonaro também fez uma comparação com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de ter sido “descondenado” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após reverterem as condenações que o levaram à prisão em 2018. Segundo o ex-presidente, sua inelegibilidade é parte de uma narrativa política que visa deslegitimá-lo, algo que ele classificou como uma continuação de uma série de acusações que não prosperaram no passado.
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