A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas, marcando um novo desdobramento no caso da suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. O documento, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, pode transformar Bolsonaro em réu, intensificando não apenas a disputa judicial, mas também as articulações políticas para 2026.
Caso a denúncia resulte em condenação definitiva, Bolsonaro poderá enfrentar novas restrições políticas, ampliando seu período de inelegibilidade. Atualmente, ele já está impedido de disputar eleições até 2030 devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda assim, a simples apresentação da denúncia já repercute fortemente no meio político, reacendendo debates sobre anistia e reforma na Lei da Ficha Limpa.
O processo seguirá etapas formais no Supremo Tribunal Federal (STF):
Diante desse cenário, aliados do ex-presidente intensificam articulações no Congresso para aprovar anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e tentam viabilizar mudanças na Lei da Ficha Limpa. Paralelamente, setores da direita já projetam alternativas para a eleição de 2026, em caso de um afastamento definitivo de Bolsonaro da disputa.
Horas antes do anúncio da PGR, Bolsonaro se reuniu com aliados em um almoço estratégico. Após o encontro, reafirmou seu desejo de voltar às urnas e destacou sua atuação nos bastidores para tentar reverter seu quadro jurídico. O jogo político está em aberto, e a denúncia adiciona mais um elemento explosivo à corrida presidencial.
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