A plataforma de vídeos Rumble e a Trump Media and Technology Group Corp, empresa vinculada ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entraram com uma ação judicial conjunta contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo, que tramita na Flórida, alega que as decisões do ministro, que excluíram as contas do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, violam a soberania dos Estados Unidos, país onde as plataformas digitais envolvidas estão sediadas.
Em dezembro de 2023, o Rumble suspendeu suas operações no Brasil, justificando a decisão como uma resposta às "ordens injustas de censura" impostas por Moraes. A plataforma alegou que, para evitar as mesmas punições aplicadas ao X (antigo Twitter), que ficou suspenso no Brasil por dois meses, a empresa optou por sair do país. No entanto, no início de fevereiro, o Rumble voltou a operar no Brasil, e Moraes fez novas exigências à empresa, solicitando representação oficial para que ela recebesse suas ordens.
Chris Pavlovski, CEO do Rumble, acusou Moraes de tentar contornar o sistema legal americano ao emitir ordens sigilosas de censura, pressionando redes sociais americanas a banir Allan dos Santos globalmente. Além disso, a Trump Media and Technology Group Corp, dona da plataforma Truth Social, argumenta que qualquer restrição ao Rumble impactaria diretamente seus serviços de nuvem fornecidos à sua rede social, afetando, portanto, os negócios de Trump.
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