A Procuradoria-Geral da República (PGR) está próxima de formalizar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, prevista para ocorrer antes do jantar marcado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quarta-feira (19). A expectativa no Ministério Público e nos círculos próximos a Bolsonaro é que a acusação seja feita no início da próxima semana, para evitar qualquer interpretação de que Lula teria discutido a denúncia com os ministros do STF e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que também foi convidado para o encontro.
Entre os inquéritos em que Bolsonaro foi indiciado, um investiga a venda de joias sauditas que o ex-presidente recebeu enquanto estava no poder. Contudo, a defesa de Bolsonaro tem concentrado suas esperanças no fato de que Gonet deve focar em dois outros casos: a suposta tentativa de golpe e a fraude em certificados de vacinação. A venda das joias, contudo, é um caso mais sensível para os advogados do ex-presidente, que preferem que o procurador não faça denúncia a esse respeito.
Nos bastidores, a defesa de Bolsonaro aguarda uma atitude mais cautelosa de Gonet, que também poderá decidir não acusar o ex-presidente em alguns dos inquéritos.
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