Em seu primeiro encontro com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que seus vetos não são baseados em ideologia, partido ou religião, buscando distanciar sua postura política de acusações de parcialidade. A fala ocorreu após Motta minimizar os eventos de 8 de janeiro de 2023, que foram caracterizados como tentativa de golpe de Estado.
Lula, em cerimônia realizada em Brasília nesta segunda-feira (10), onde entregou o Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, afirmou que seus vetos têm um caráter republicano, sem viés ideológico ou partidário, destacando a importância da educação como prioridade em seu governo.
“Não é uma manifestação qualquer. É uma manifestação republicana, sem vetos ideológicos, partidários, religiosos ou de gênero”, disse o presidente, reafirmando seu compromisso com a educação e destacando os avanços na área.
O presidente também enfatizou a disponibilidade de recursos para a educação pública, apesar de enfrentar restrições orçamentárias em alguns programas, como o Pé-de-Meia, que teve parte do orçamento bloqueado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) devido à falta de origem definida.
“Dinheiro, tem. O que está sendo feito na educação é visível, e temos recursos para garantir a recuperação dessa área”, declarou, refutando as alegações de que a educação brasileira era de maior qualidade no passado, mas atendia a um público menor.
Reforçando sua crítica à ideia de governar para uma elite restrita, Lula também respondeu a críticas sobre o piso salarial dos professores, defendendo que a profissão merece maior valorização. "É um trabalho nobre demais para ser pago com R$ 4,8 mil. Não podemos tratar a educação como algo barato”, concluiu.
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