O deputado federal pelo Acre, Eduardo Velloso Viana (União Brasil), retirou sua assinatura do pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentado por Rodolfo Nogueira (PL-MS), após pressão do Planalto. A manobra foi realizada para proteger o emprego de sua irmã, Luciana Borges de Velloso Viana, que foi nomeada em maio de 2024 para um cargo de confiança na diretoria de gestão e inovação da Embratur, agência vinculada ao Ministério do Turismo.
Luciana ocupa um dos 23 cargos de confiança na Embratur, com uma remuneração mensal de R$ 18.938,63. A agência, que conta com 224 funcionários no total, tem sido alvo de críticas pela nomeação de parentes de políticos em funções estratégicas. O deputado Velloso, que é aliado de Lula desde 2018, preferiu recuar de sua posição sobre o impeachment para evitar qualquer ameaça ao cargo de sua irmã, em meio à pressão do governo federal.
Eduardo Velloso, médico oftalmologista de 48 anos e em seu primeiro mandato na Câmara, é membro das comissões de Saúde, da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais. Em 2022, ele foi primeiro suplente do senador Márcio Bittar e assumiu uma cadeira no Senado durante a licença para tratamento de saúde de Bittar, permanecendo em exercício entre maio e outubro daquele ano.
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