O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados que visa proibir artistas que "promovem ou fazem apologia ao crime organizado" de receber recursos públicos, tanto da Lei Rouanet quanto da Lei Paulo Gustavo.
Embora o projeto não mencione diretamente o rapper Oruam, o ex-ministro do Turismo afirma que a exaltação de práticas criminosas em shows contribui para a "normalização e romantização da criminalidade". O cantor, filho do traficante Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, é alvo de críticas devido às referências ao grupo em suas apresentações.
"A exaltação de práticas criminosas em shows, eventos ou obras artísticas não apenas contraria os princípios constitucionais da moralidade e do interesse público, mas também contribui para a normalização e romantização da criminalidade, com impactos negativos sobre a sociedade", afirmou o deputado.
Além disso, o Movimento Brasil Livre (MBL) lançou uma campanha para que prefeituras, governos estaduais e a União deixem de contratar artistas que enalteçam a criminalidade. A vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo (União), também apresentou um projeto similar, o "Anti-Oruam", e o senador Cleitinho (Republicanos-MG) promete seguir o mesmo caminho.
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