A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti Neto, acusados de realizar uma série de invasões aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O pedido de condenação inclui acusações de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica, com a PGR requisitando o aumento da pena devido à gravidade dos crimes cometidos.
De acordo com a PGR, Zambelli teria utilizado os serviços de Delgatti para criar um “ambiente de desmoralização da Justiça brasileira” entre o final de 2022 e o início de 2023, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais. A procuradoria também detalhou que Delgatti teria realizado dez invasões nos sistemas judiciais, forjando mandados de prisão e alvarás de soltura, incluindo para um líder do Comando Vermelho.
A defesa de Zambelli refutou as acusações, alegando que a investigação não trouxe provas suficientes para sustentar a culpa da deputada. A nota afirma que Zambelli não cometeu nenhum ato ilícito e que não teve conhecimento dos ataques realizados por Delgatti.
Além dessa acusação, Zambelli também enfrenta outro revés político. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou seu mandato por abuso de poder político e disseminação de fake news durante as eleições de 2022, embora a decisão não tenha efeito imediato, permitindo que ela continue exercendo seu cargo de deputada federal enquanto aguarda a possibilidade de recurso.
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