O novo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), revelou que entre 15 e 18 deputados de sua bancada não seguiram o acordo de apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Casa, optando por votar em outro candidato. O acordo entre caciques do partido era para que a legenda se unisse em torno de Motta, que foi o escolhido por Bolsonaro.
Contudo, alguns parlamentares do PL optaram por apoiar Marcel Van Hattem (Novo-RS), que obteve 31 votos. Sóstenes mencionou que as "traições" ocorreram principalmente por influência das redes sociais, que tem gerado divisões dentro da bancada.
Carlos Jordy (RJ), outro deputado do PL, foi um dos que inicialmente cogitaram votar em Van Hattem. No entanto, após uma conversa com Bolsonaro e o deputado Altineu Côrtes, Jordy recuou e anunciou seu apoio a Motta, refletindo sobre sua decisão no grupo de WhatsApp da bancada.
Apesar das “traições”, Sóstenes buscou minimizar a situação, destacando que episódios semelhantes ocorreram no PT, citando até o voto de 14 deputados do PT em outro candidato durante a disputa.
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