O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que o momento não é propício para um processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas destacou que a conjuntura pode mudar caso haja pressão popular. "Nas duas oportunidades de impeachment no Brasil, com Fernando Collor e Dilma Rousseff, havia uma combinação de crise econômica e baixa popularidade", ressaltou o parlamentar.
Eduardo mencionou que a piora econômica prevista para os próximos meses e questões recentes, como a polêmica do Pix, podem aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara para colocar um pedido em votação. Atualmente, a oposição afirmam já ter recolhido mais de 100 assinaturas para a medida.
Cenário Político na Câmara
O pedido de afastamento protocolado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) acusa Lula de pedalada fiscal, em comparação ao processo que resultou no impeachment de Dilma Rousseff. Para avançar, é necessário que o presidente da Câmara aceite o pedido e que 171 deputados apoiem a continuidade do processo.
Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Casa, deixará o cargo em breve. Entre os possíveis substitutos estão os deputados federais Hugo Motta (Republicanos-PB), que conta com apoio do PT e de aliados de Bolsonaro, e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ).
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