A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19) o pacote fiscal proposto pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com medidas que visam revisar gastos públicos e ajustar as contas federais. Apesar da aprovação, seis parlamentares do Partido dos Trabalhadores votaram contra os projetos, em um movimento que reflete insatisfação interna com as mudanças.
Os três textos aprovados incluem:
Resistência interna
Entre os votos contrários, destacaram-se figuras importantes do PT, como Rui Falcão (SP) e Natália Bonavides (RN). A deputada Bonavides criticou duramente as medidas, afirmando que elas enfraquecem a capacidade do governo de promover mudanças sociais:
“Querem fazer com que a agenda derrotada nas urnas seja adotada pelo nosso governo. Precisamos continuar com a agenda de garantia de direitos e combate às desigualdades”, declarou.
As principais críticas do grupo se concentram na redução de direitos, como as mudanças no abono salarial, o adiamento do combate a supersalários e o limite ao ganho real do salário mínimo.
Mudanças aprovadas
As medidas representam ajustes fiscais significativos:
Contexto político
A aprovação ocorre em meio a esforços concentrados na Câmara para dar andamento às pautas econômicas do governo. No entanto, a oposição interna no PT demonstra que o consenso sobre a agenda fiscal enfrenta desafios, mesmo dentro da base governista.
As mudanças buscam equilibrar as contas públicas, mas a resistência de parte do PT indica que o debate sobre os impactos sociais dessas medidas continuará a repercutir nos próximos meses.
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