O pastor Silas Malafaia fez duras críticas à prisão preventiva do general Walter Braga Netto, decretada no último sábado (14) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia classificou a decisão como "imoral e ilegal" e acusou Moraes de cometer um abuso de poder.
A prisão de Braga Netto foi determinada dentro de uma investigação sobre uma suposta articulação de militares para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. Segundo Moraes, o general teria atuado para obstruir a apuração dos fatos. No entanto, Malafaia questionou a base da acusação, argumentando que a conversa entre dois generais, ocorrida há um ano e meio, não configura "fato novo" ou "fato concreto", e que não há materialidade que comprove as acusações.
“Não tem materialidade. Onde está que Braga Netto tentou impedir as investigações? Isso é uma vergonha, um abuso de poder do ditador da toga [Alexandre de Moraes], para promover a perseguição política”, declarou Malafaia.
O pastor também criticou o momento em que a prisão foi decretada, considerando-a ainda mais questionável após a conclusão do inquérito, no qual mais de 30 pessoas já haviam sido indiciadas e o caso enviado ao Ministério Público Federal (MPF). “Como alguém pode ser preso agora por obstrução de uma investigação que já foi concluída? Isso é um absurdo. A prisão de Braga Netto é imoral, ilegal e mancha o Judiciário”, afirmou.
Em suas declarações, Malafaia continuou atacando o STF, acusando a Corte de proteger Moraes e agindo como uma "confraria" para garantir o poder do ministro. “O STF deixou de ser Supremo Tribunal Federal para se tornar Supremo Tribunal da Injustiça. Uma confraria de amigos para proteger o ditador da toga, Alexandre de Moraes”, disse ele, reiterando que considera as investigações conduzidas por Moraes como “imorais e ilegais”.
Ao final de seu discurso, Malafaia fez um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, alegando que o ministro deve ser responsabilizado por suas ações. “Ele tem que sofrer impeachment e ser preso. Ele preside inquéritos imorais e ilegais, como o da fake news, abuso de poder, usando informações do TSE para abastecer inquéritos no STF para perseguição política”, concluiu o pastor.
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