Lula muda discurso e aponta 2025 como ano de colheita

Presidente afirma que os próximos dois anos serão focados nos resultados dos investimentos iniciados em 2023 e reconhece falhas na comunicação de seu governo
Por: Brado Jornal 17.dez.2024 às 08h27
Lula muda discurso e aponta 2025 como ano de colheita
Joédson Alves/Agência Brasil

Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, no domingo (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se preparou para completar dois anos de seu terceiro mandato e alterou o tom de seu discurso. O chefe do Executivo anunciou que os próximos anos serão de "colheita" dos investimentos e programas sociais implementados desde 2023.

Lula, que havia declarado no início de 2024 que o ano seria o da colheita dos resultados de seu governo, agora afirmou que 2025 será o ano de ver os frutos das ações realizadas. “O ano de 2023 foi de arar a terra, jogar adubo, jogar semente, cobrir a semente, e 2024 será o ano da colheita daquilo que a gente plantou em 2023”, disse o presidente em entrevista à rádio Metrópole, em janeiro. No entanto, foi apenas no final de novembro, com o governo entrando no segundo ano de mandato, que ele passou a sinalizar que os resultados de seu governo seriam mais evidentes em 2025.

Em sua entrevista recente, o presidente lembrou que ainda tem dois anos de mandato e afirmou que, para quem está no poder, o tempo passa rápido, enquanto para a oposição parece uma eternidade. "Nós já plantamos tudo o que vamos colher daqui para frente", declarou, durante a assinatura de um aditivo para as obras da Transnordestina, em Brasília.

Apesar das entregas que afirma ter feito à população, Lula reconheceu falhas na comunicação de seu governo. Em um seminário realizado pelo PT em Brasília no início de dezembro, o presidente admitiu que não tem gerido adequadamente as entrevistas coletivas e se comprometeu a corrigir a situação. “Há um erro, um equívoco meu na comunicação. O [secretário de Audiovisual, Ricardo] Stuckert sempre fala que eu sou o maior comunicador do partido, que tenho que falar mais. E a verdade é que eu não tenho organizado as entrevistas coletivas, elas não têm sido organizadas”, afirmou, destacando a importância de uma melhor articulação da comunicação governamental para evitar críticas da oposição.



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