Em entrevista ao programa Brado Jornal na última terça-feira (17), Renato Amoedo apresentou uma análise crítica sobre a política nacional, abordando o governo Bolsonaro, o PT e temas controversos como a castração química.
Sobre o governo de Jair Bolsonaro, Amoedo foi direto: “O governo Bolsonaro foi integralmente submisso, só indicou petistas a cargos relevantes.” A declaração reflete insatisfação com as escolhas do ex-presidente, consideradas contraditórias. Ele também comentou a atitude dos apoiadores de Bolsonaro após a derrota eleitoral: “Quem ficava na porta dos quartéis não foi instruído pelo presidente, mas ele também nunca disse para irem para casa”, criticando a falta de liderança clara.
Amoedo também se posicionou contra a proposta de castração química como pena para crimes sexuais. Ele alertou sobre os riscos de aumentar os poderes do Estado: “Essa lei vai dar mais poder ao Estado. A única maneira de reduzir corrupção é reduzir o tamanho do governo”, reforçando sua visão liberal de que um Estado menor é menos suscetível a abusos.
Fim das eleições de 2022
38tão comentou sobre a presença de bolsonaristas em frente aos quartéis, protestando após o fim das eleições de 2022, quando Jair Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Amoêdo criticou a falta de liderança do ex-presidente em momentos decisivos, como nas manifestações populares.
"Ele não pediu para o povo ir embora, mas também não liderou ninguém", afirmou, referindo-se a Bolsonaro. O ex-presidente deixou o Brasil no dia 30 de dezembro, seguindo para os Estados Unidos. Em 8 de janeiro de 2023, ocorreram as manifestações e depredações em Brasília.
Submissão ao sistema e desalinhamento com a Base
Em uma análise contundente sobre o governo Bolsonaro, Renato destacou a falta de autonomia política do ex-presidente, afirmando que Bolsonaro não desafiou o sistema político vigente e se manteve submisso. "Bolsonaro só indicou petistas para cargos relevantes. Ele foi integralmente submisso", afirmou, criticando a escolha de aliados e o alinhamento com figuras do Partido dos Trabalhadores, em vez de fortalecer uma base ideológica própria.
A postura passiva de Bolsonaro é outro ponto levantado por Renato, que observa que, mesmo em momentos decisivos, o ex-presidente falhou em tomar ações significativas. "Mesmo quando teve chance de agir, ele não fez nada. Não liderou nem mesmo os seus apoiadores na porta dos quartéis", completou, referindo-se às manifestações de apoio que ocorreram após as eleições de 2022.
A frustração entre os apoiadores de Bolsonaro também foi tema de críticas de João Amoedo, que acusou o ex-presidente de trair as expectativas de sua base. Segundo Amoedo, Bolsonaro não cumpriu promessas importantes, como o fortalecimento do armamento civil, o que gerou decepção entre aqueles que o apoiaram. "A falta de ação em áreas chave, como a questão do armamento, foi uma grande decepção para quem acreditava no discurso de mudança", afirmou o ex-presidenciável.
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