Em novembro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), sancionou a concessão da cidadania goiana ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. A proposta foi apresentada pelos deputados estaduais Bruno Peixoto (União-GO), líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, Dr. George Morais (PDT-GO) e Talles Barreto (União-GO). A única votação contrária à concessão foi do deputado Amauri Ribeiro (União-GO), também do partido do governador.
Flávio Dino, ex-integrante do Partido Comunista do Brasil (PcdoB), iniciou sua trajetória como juiz de direito e, posteriormente, renunciou ao cargo para seguir carreira política. Governou o Maranhão por duas gestões, foi senador, ministro da Justiça e, recentemente, nomeado ao STF. Apesar das diferenças ideológicas entre Caiado e Dino, ambos mantiveram uma relação institucional respeitosa enquanto trabalharam juntos na Câmara dos Deputados. O governador recordou: “Fui colega dele durante oito anos na Câmara, eu como relator, ele como membro da Comissão da Reforma Política. Debatemos bastante e quase conseguimos aprovar a reforma”, disse Caiado, que ainda afirmou que, se fosse senador, teria votado favoravelmente à nomeação de Dino para o STF.
Recentemente, Caiado também homenageou o decano do STF, Gilmar Mendes, ao entregar a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, em reconhecimento às suas decisões que possibilitaram a inclusão de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A atitude gerou críticas nas redes sociais, com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) expressando descontentamento. Gayer criticou a postura política do governador, acusando-o de tentar se posicionar como “candidato da ‘direita’ à presidência” e comparando-o ao ex-governador João Doria, chamando-o de “um pouco mais perigoso”.
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