Em entrevista exclusiva ao Brado Jornal, um dos maiores ícones da direita, Dra. Raissa Soares comentou a publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a respeito de repasses financeiros que a vice-presidente do PL Bahia fez às empresas da apresentadora Vanessa Moreira. As firmas de marketing direto e gráfica foram contratadas pela médica na eleição de 2022, quando era candidata ao Senado.
Segundo Raissa, a publicação não foi feita pelo Eduardo já que o mesmo sempre a tratou com respeito.
“Ele [Eduardo] mandou fazer e deram pra ele uma tabela pronta de uma forma maliciosa colocando as notas fiscais da empresa de Vanessa. Eu entendo que foi indicado a Eduardo publicar isso sobre mim de uma forma maliciosa, mas, desde 2020, quando tive o primeiro acesso a Eduardo Bolsonaro, ele sempre foi gentil e educado comigo", disse nesta quinta-feira-22.
Raissa lamentou o ocorrido após a publicação e afirmou que, mesmo com os ataques que vem sofrendo, existem pessoas que acreditam em sua versão.
"Não foi verídica e foi infeliz a publicação que fez as pessoas duvidarem de mim, mas, graças a Deus, tem gente que me conhece e sabe da minha trajetória. Eu não cheguei até aqui com padrinho político, mas sim por conta dos meus esforços. Na pandemia, eu tive serviço prestado para a população. Eu dei minha cara a tapa e respondi a processos porque eu defendi convicções", disse.
A publicação foi feita por Eduardo na quarta-feira (23), a quatro dias do segundo turno. A então candidata de Curitiba, Cristina Graeml, confirmou que, caso ganhasse a eleição, chamaria Raissa para assumir a Secretaria de Saúde da cidade, o que não ocorreu, já que perdeu.
"A publicação feita no meio do segundo turno. Eu, em Curitiba, logo após ter feito um vídeo para o presidente Bolsonaro pedindo que ele se posicionasse a favor de Cristina, fiquei tudo em uma mesma panela de insatisfação e fui colocada no embrolho que levantou suspeitas sobre minha idoneidade", desabafou.
Situação com o PL
A médica, que ainda é vice-presidente do PL Bahia e foi candidata ao Senado, lamentou sua 'falta de voz' no partido.
"Quantas vezes tentei ligar para Valdemar e não me atenderam? Quantas vezes tentei falar com pessoas do partido para resolver problemas internos e não tive voz? Quantas vezes houve reuniões do PL sobre estratégias das quais fui excluída? Se estou filiada a um partido que não me dá vez, voz e oportunidade para participar do projeto político do PL, eu vou para as redes sociais e falo. Eu deixo a fala acontecer nas redes", criticou.
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