O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin decidiu na segunda-feira (28) arquivar o inquérito que investiga os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) por suposta cobrança de propina para favorecer o antigo grupo Hypermarcas (atual Hypera Pharma), do ramo farmacêutico.
O arquivamento atende a pedido da Procuradoria Geral da República. Em manifestação do começo de outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse entender que não há provas suficientes contra os 2.
“A hipótese criminal é informada somente pelas declarações dos colaboradores, sem corroboração nos demais elementos informativos coligidos ao apuratório”, declarou a PGR.
Renan Calheiros e Eduardo Braga foram indiciados pela PF (Polícia Federal) em 20 de setembro, acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O caso tramita há 6 anos sob sigilo. A investigação começou como um desdobramento da Lava Jato em 2018. O relatório foi enviado ao STF em agosto e ficou sob a relatora de Fachin.
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