A cidade de São Paulo bateu recorde e teve o maior número de abstenções da história em um 2º turno. Na disputa entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), com 100% das urnas apuradas, o número de ausentes chegou em 31,54%, ou seja, 2.940.360 eleitores.
O número de abstenções foi maior do que os votos recebidos por Boulos, que recebeu 2.323.901 votos. Nunes foi reeleito com 59,35% dos votos.
O número bateu 2020, ano da pandemia do coronavírus, quando Boulos disputou com Bruno Covas e, foi registrado 30,81% de ausentes. O 2º turno passou a ocorrer depois de 1992.
O número de brancos e nulos somaram 10,42% do total de votos (234.193 em branco e 430.539 nulos).
Abstenções nas últimas eleições
- Em 1992, quando Paulo Maluf disputou o segundo turno com Eduardo Suplicy, o número de ausentes foi de 12%;
- Em 1996, entre Celso Pitta e Luiza Erundina, a porcentagem de eleitores que deixaram de votar ficou em 18,11%;
- Em 2000, entre Marta Suplicy e Paulo Maluf, 15,16%;
- Em 2004, entre José Serra e Marta Suplicy, 17,55%;
- Já em 2008, as abstenções chegaram em 17,54%, na disputa entre Gilberto Kassab e Marta Suplicy;
- Em 2012, quando o segundo turno ficou entre José Serra e Fernando Haddad, as abstenções chegaram em 19,99%.
- No ano de 2016 teve apenas primeiro turno, no qual João Doria foi eleito. Naquele ano, o total de abstenção foi de 21,84%;
- Em 2020, quando a disputa do segundo ficou entre Bruno Covas e Guilherme Boulos, o número de ausências ficou em 30,81%;
- E agora, em 2024, 31,54%.
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