Aplicativo Brado
23.out.2024 às 11h00
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Ex-presidente afirma que seu preferido para a próxima disputa pelo Planalto é o “Messias”, referência ao próprio sobrenome
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse na terça-feira (22) que o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), “quebrou” a cidade para tentar vencer o pleito. Alckmin participou de evento ao lado de Guilherme Boulos (Psol), adversário de Nunes no 2º turno da eleição para a Prefeitura da capital paulista.
“Em 2021, [a Prefeitura de São Paulo] teve um superavit de R$ 3 bilhões. No ano passado, já fez um deficit de mais de R$ 6 bilhões, de deficit primário. E esse ano vai ser pior ainda”, declarou Alckmin. “Os fins não justificam os meios. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas”, afirmou.
Alckmin disse acreditar que São Paulo vai eleger Boulos, a quem chamou de “o melhor” candidato “em todos os aspectos”. Ele citou o “aspecto ético”, a “honradez”, a “probidade pessoal”, o “empenho” na melhoria de São Paulo e na vida pública.
No 1º turno, Alckmin apoiou a candidata de seu partido, Tabata Amaral (PSB). A deputada federal ficou em 4º lugar, com 9,91% dos votos. Agora, tanto ela quanto o vice-presidente estão ao lado de Boulos no 2º turno.
O psolista recebeu 29,07% dos votos e irá disputar o 2º turno, em 27 de outubro, contra Nunes, que obteve 29,48%.
ELEIÇÕES EM SP
Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado na terça-feira (22) mostra o atual prefeito, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à frente com 51,7% das intenções de voto no 2º turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Boulos registra 39,6% das intenções de voto. Eis a íntegra da pesquisa (PDF – 359 kB).
A pesquisa foi realizada pela Paraná Pesquisas de 18 a 21 de outubro de 2024. Foram entrevistadas 1.500 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE sob o nº SP-05509/2024. Custou R$ 15.000. O valor foi pago com recursos próprios.
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