O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, solicitou ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento, por falta de provas, de um inquérito que investiga se os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) teriam recebido propina para beneficiar os interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas, atualmente conhecido como Hypera Farma.
O parecer foi encaminhado ao Supremo na quarta-feira (02), após a Polícia Federal (PF) ter indiciado os políticos.
Gonet expressou discordância em relação à decisão da PF, afirmando que os elementos reunidos durante a investigação não foram suficientes para comprovar o envolvimento de José Renan Vasconcelos Calheiros e Carlos Eduardo de Souza Braga nos ilícitos.
O PGR ressaltou que não existem evidências que demonstrem que os parlamentares tenham sido os destinatários finais das vantagens ilícitas, nem elementos que ultrapassem uma simples demonstração de proximidade entre Milton de Oliveira Lyra Filho e José Renan Vasconcelos Calheiros.
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