O ministro do STF Dias Toffoli ficará, pelo menos, 14 dias fora de suas atividades jurisdicionais após ter sido internado com uma inflamação no pulmão, após a fumaça que se intensificou em Brasília por conta de várias queimadas que têm sido identificadas no Estado.
Ao longo do final de semana, a capital federal passou a sofrer com fogo no Parque Nacional de Brasília. A PF abriu inquérito para apurar suspeitas de que esse incêndio tenha sido proposital.
Em boletim médico divulgado nesta quarta-feira, o hospital DF Star afirmou que o magistrado “se recupera de um quadro de pneumonia por hipersensibilidade. No momento encontra-se estável, respirando espontaneamente e sem previsão de alta.”
O boletim é assinado por Ludhmila Hajjar, chefe da equipe médica do DF Star, e pelos médicos Guilherme Correa Meyer e Allisson Barcelos Borges.
A oposição ao governo Lula quer convocar a ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, a prestar esclarecimentos sobre o aumento das queimadas no plenário da Câmara dos Deputados.
Já foram apresentados requerimentos de convocação pelos deputados Júlia Zanatta (PL-SC) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).
No pedido de convocação de Zanatta, a parlamentar argumenta que a convocação da ministra é imprescindível “a fim de garantir a transparência e o controle social sobre as políticas públicas, além de permitir uma avaliação criteriosa da eficácia das medidas adotadas”.
“Veja-se, então, que além dos impactos diretos ao meio ambiente, as queimadas têm provocado uma crise na saúde pública, com a densa fumaça que cobre grandes áreas do país, agravando doenças respiratórias e afetando a qualidade de vida da população”, argumenta a parlamentar.
Apesar dos pedidos de convocação, há a necessidade da boa vontade do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em pautar as solicitações no plenário da Casa.
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