Em entrevista ao Brado Jornal na manhã desta sexta-feira (13), o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal falou sobre sua fala ao adjetivar Silas Malafaia de ‘Eliabe’, fazendo referência ao irmão mais velho do rei Davi que se irou quando viu que o mais novo se colocou à disposição para enfrentar Golias. Fazendo referência dos textos bíblicos, Marçal disse que Bolsonaro é o rei Saul.
“Ele é o Saul [Bolsonaro] e a história é triste porque ele se mata com seus filhos. Ele foi contrário ao que Deus falou.
“Não vou entrar nesse mérito porque estamos numa disputa, mas vou mandar um recado para todo povo do Brasil: nós perdemos por causa de algo que quem fez o próprio Bolsonaro. Ele se curvou para esse algo. Eu tenho respeito por ele e se demorar 20 anos, eu vou esperar minha vez. Eu sou o Davi”, disse o candidato.
“Estou sem defesa, sem marqueteiro, sem fundo eleitoral, sem redes sociais, sem máquina nenhuma, só tenho Deus e o povo. O sistema e o comunismo são Golias”, disse.
“Eliabe tinha que fazer o que Davi estava se propondo a fazer, não teve coragem e ataca o irmão. Saul matou milhares, Davi matou 10.000. Esse problema gerou inveja e insatisfação, mas Davi teve sabedoria até o último segundo. Davi confiava tanto em Deus que o seu próprio filho tentou tirar sua coroa e ele disse que Deus não permitiu”, alegou.
Apoio de Bolsonaro a Nunes
O candidato à prefeitura de São Paulo lamentou o apoio do ex-presidente Bolsonaro a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
O apresentador Thimoteo Oliveira citou o exemplo da participação por videoconferência do ex-presidente em um evento que declarou torcer para a reeleição de Nunes.
“É um erro que ele está cometendo. Ricardo Nunes é um porco comunista, todos os políticos intragáveis andam com ele. Os exemplos são Marta Suplicy, que é amiga e hoje é vice de Boulos, Soninha e Aldo Rebelo. Não entendo o que Bolsonaro está fazendo aí”, disse.
Marçal ressaltou que não deve nada a Bolsonaro e afirmou que o presidente não o ajudou nas eleições de 2022, quando foi candidato a deputado federal.
“Eu gosto dele [Bolsonaro], ajudei na campanha, ele não me ajudou, não gravou vídeo me apoiando. Não devo nada a ele, nunca tive vantagem, acredito que ele está perdido”, lamentou.
E continuou: “o povo está o escondendo na campanha do Nunes por causa da pandemia já que muita gente culpou Bolsonaro”.
“São Paulo é conservadora, mas os conservadores tem perdido nos últimos anos. Um exemplo é o Tarcísio”, disse. Nas eleições de 2022, Haddad teve 54,41% dos votos, contra 45,49% de Tarcísio de Freitas na capital paulista.
Questionado sobre o ataque que está recebendo, Marçal, respondeu que está vendo histeria.
“Não vai ter segundo turno. Não estou sentindo ataque, estou vendo histeria. É uma tática baixa e histérica de querer ganhar no grito”, respondeu.
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